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Friday, December 18, 2009

Alguém falou em crise nos USA?


Como um dos objetivos desse blog é curiosidade em relação ao mercado americano, tomamos conhecimento que a poderosa empresa de transporte UPS – United Parcel Service estará adicionando 37 aeronaves só para atender a semana de pico de Natal, a chamada peak week.

Serão mais de 22 milhões de pacotes com mais de 250 deliveries por segundo a nível mundial.

Estudos apontam que o dia mais busy para todas as transportadoras nos Estados Unidos será o dia 21, próxima segunda-feira, porque acumula as entregas de final de semana mais o que pessoal passa “se distraindo”..comprando na internet. Só de compra na internet, a UPS considera quase 35 milhões de pacotes para o dia 21!

Isso sem falar na Fedex, DHL, no correio americano USPS...alguém falou em crise financeira nos States? Detalhe curioso é que depois do Natal, muitos caem na real e devolvem os "presentes usados ou não"! Assim que conseguirmos o percentual devolvido, que geralmente não é pequeno, igualmente publicaremos nesse blog.

Saturday, December 12, 2009

Free Shipping Day?! O que é isso?


Informamos sobre o Black Friday, depois o Cyber Monday, agora o Free Shipping Day! Welcome to America!

Você que não têm intimidade com a cultura e sistema americano, entenda que o sistema financeiro dos Estados Unidos, foi criado para você dever e não sair dele. No popular, você já viu banco dá mole para alguém?

Se você acompanha nos jornais a crise financeira que esse país atravessa, basta você ir aos shoppings e ver que alguma coisa está errada. Ou os repórteres...ou os economistas que anunciam índices com precisões percentuais intimidadoras e profecias do apocalipse assustadoras...ou nós os consumidores estamos errados.

Agora estamos nos referindo ao Free Shipping Day. Na próxima quinta-feira dia 17 de dezembro, será o último dia para você comprar on line e receber até dia 24, sem pagar pelo frete. Free shipping!

Entenda que nem todos os sites e/ou empresas estão adotando tal postura comercial, mas incentivado pelo http://www.freeshipping.org/ onde só esse ano teve a adesão de mais de 500 empresas e grandes cadeias americanas como Macys, Target, JC Penney, Dell, Victoria’s Secret, Sears, GAP, FootLocker, WalMart, Nike, Home Depot, entre outros gigantes, outras empresas começaram a adotar essa estratégia. Em breve será quase que “feriado nacional”.

A máxima prevalece, faça o dever de casa antes de se empolgar com as promoções de Natal. E lembre-se, o shipping (frete) pode ser de graça, mas o produto não é! E mês que vêm a conta estará chegando no seu cartão de crédito.

Querendo mais barganha, não necessáriamente free shipping, você pode checar:
http://www.buy.com/

E você que está no Brasil, caso tenha amigos/familiares nos Estados Unidos, encha o saco deles e mande entregar tudo na casa dos amigos/familiares...com certeza irão receber suas encomendas com muita alegria...

Tuesday, December 8, 2009

Mister! Quanto é que têm em dólar?


O dólar está baixíssimo…Natal está chegando...você quer dar um break no final de ano...quer fugir da violência no Brasil e vêm com a família passar final de ano nos Estados Unidos.

Você vêm com mais de US$ 10 mil cash para as compras...acontece que propositadamente ou não, às vezes orientado por um amigo “esperto”...você não preenche no formulário da alfandêga americana sua exata quantia e não declara que porta mais de US$ 10 mil.

Saiba você, se a United States Customs and Border Protection, entenda também como a alfandêga americana, te pega com mais de US$ 10 mil dólares não declarados...é bom se preparar com uma boa desculpa...às vezes até mesmo um bom advogado...porque sua chance de sair das mãos desses oficiais de alfandêga, sem uma punição e um grande stress é quase que ímpossível.

Você têm que declarar a quantidade exata. Nunca minta e jamais diga que é para gastar na Disney! Você pode virar Pateta na hora!

E como muitos pensam, você não é taxado por entrar nos States com mais de US$ 10 mil dólares muito menos penalisado.

A alfandêga americana está muito mais preocupada com a origem do dinheiro, do que própriamente a quantidade. Por isso caso tenha condição, é aconselhável trazer recibo de onde sacou o dinheiro.

Também como o formulário é por família, não pense que enganará os oficiais distribuindo o dinheiro pelos familiares e/ou espalhando nas malas para não encontrarem!

Você imagina quantos milhares de viajantes esses oficiais checam diáriamente? Mensalmente? Anualmente?

No que você pensar, eles já pensaram e já testaram. Você sendo pego, não só irá estragar seu passeio mas poderá ter seu dinheiro apreendido, ser multado e ainda ser processado criminalmente! Já pensou no stress? Acontece com mais frequência do que você imagina...

Vale a pena? Claro que não...não pense você que têm a intenção de burlar as leis americanas, que existe jeitinho na imigração e/ou na alfandêga americana. Aqui não acaba em pizza muito menos em panetone...e mais, uma verdade que não podemos nos esquecer...a bíblia nos ensina nos livros de Mateus, Marcos e Lucas que nada há de escondido que não venha a ser relevado.

Friday, December 4, 2009

Você sabe o que é elevator pitch? Não?!...Então me diga em 30 segundos o que você faz...


Como aquelas ondas que varrem os Estados Unidos, e fazem fama atravessando os continentes, ainda mais hoje com a internet, o termo da vez é elevator pitch.

Se você ainda não escutou, irá escutar. Elevator pitch é uma apresentação que você faz de você mesmo em 30 segundos, dizendo quem você é, o que você faz e o que você pode fazer por quem te perguntou, no caso, entenda que será um potencial cliente.

O nome elevator pitch vêm da idéia que você têm que apresentar sua empresa e/ou seus serviços durante a “viagem” dentro do elevador...onde nem você, nem quem escuta têm tempo.

Você fazendo negócios com os Estados Unidos, as chances são que um dia te perguntarão: what do you do? o que você faz? E você lembrará deste blog!

Você pode até dizer, eu não pego elevador...como nós também não pegamos, mas virou uma febre no mercado americano. Se ainda não chegou no Brasil, com certeza em breve chegará.

E curioso é que quando você cria seu elevator pitch, você o usará com mais frequência do que você imagina, em festas, coquetéis, seminários, trade-shows, etc. Aqui existe até concurso para o elevator pitch mais original!

O bom elevator pitch têm que haver mais benefícios para o cliente do que própriamente discrição do que você faz. Acredite no seguinte... as pessoas estão muito mais interessadas no que você pode fazer por elas do que você faz ou quem você é.

A propósito, o que você faz ?

Monday, November 30, 2009

Woops! Tinhamos esquecido do Cyber Monday!

Black Friday e Cyber Monday? Qual a diferença?

Se você respondeu 48 horas ou um final de semana, você acertou. No fundo, é praticamente a mesma coisa...os lojistas querem tomar nosso dinheiro.

Aprendemos aqui nos Estados Unidos, que compramos qualquer coisa, quando não conseguimos mais falar não para a tentação...quando não mais resistimos...o marketing é agressivo demais...

Os lojistas pensam o seguinte, se você escapou de mim na sexta-feira, pego você na segunda-feira.

Só para posicionar, uma empresa que acompanha tráfego de website, registrou por um bom período de tempo 4 milhões de compradores por minuto no dia de hoje.

WalMart como sempre com sua postura predadora, oferecendo centenas de ítems. Office Depot, Best Buy, Barnes & Noble, oferecendo mil vantagens.

São compradores que estão buscando barganhas, custe o que custar...buscam frete gratuito, descontos especiais, gift-certificate, enfim, qualquer coisa para saciar o desejo quase que impulsivo de compra e o arrependimento de muitas vezes não ter comprado na sexta-feira...no Black Friday.

Mas alguém falou na crise e no desemprego na América?

Friday, November 27, 2009

Como aproveitar o Black Friday americano morando no Brasil?


Hoje é Black Friday aqui nos Estados Unidos. Para aqueles que não sabem, é o toda sexta-feira após o dia de Ação de Graças, Thanksgiving, nos Estados Unidos.

Thanksgiving é toda última quinta-feira de novembro. Como muitos “emendam” a sexta-feira; acreditamos que importaram essa tradição do Brasil, passa a ser o maior feriadão do ano na terra do consumo.

Acontece que pela crise, a taxa de desemprego batendo dois dígitos, aumento da população e hoje a internet competindo com as lojas físicas, o período de compra têm sido cada vez mais antecipado.

O que começava às 6 da matina de sexta-feira, foi antecipado para às 5...3 da matina, e até mesmo para meia-noite! Muitas lojas para pegar o consumidor com o bolso ainda cheio, já estão abrindo na própria quinta-feira às 6 da tarde. A máxima... a farinha pouca meio pirão primeiro, prevalece...

Vários websites, já começaram a antecipar as compras para antes da meia-noite, para evitar o crash no sistema como já aconteceu em anos anteriores.

Hoje você já vê aí no Brasil pela televisão ou internet, as longas filas do lado de fora das grandes lojas. Você vê multidões...literalmente dormindo, acampando desde o dia anterior, comendo no prato, não sanduba, revesando com amigos e familiares!...enfim, fazendo de tudo para serem os primeiros nas portas de lojas como Best Buy, Macy’s, Target, Sport Authority, Wal-Mart, CompUSA, ou qualquer outra grande loja.

Mas e você que está aí no Brasil, como fazer para aproveitar essas promoções do Black Friday?

Se você está lendo essa matéria, a chance é que você conhece alguém que mora aqui nos Estados Unidos. Isto posto, a maneira mais rápida e segura para desfrutar dessa loucura chamada Black Friday.

1) Abrir uma conta no PayPal (http://www.paypal.com/) para pagamento, porque muitos websites e websites de lojas famosas não aceitam cartão de crédito internacional.
2) Ter um endereço de entrega nos Estados Unidos.

3) Se registrar nos websites de preferência para acompanhar as notícias e políticas comerciais para o Black Friday.

4) Ter uma boa conexão de internet e ficar preparado para a largada quando chegar a hora.

Quando der início as compras no website, pela defasagem do fuso, com certeza será 3 horas da manhã no Brasil, horário de Brasília, se você comprar na costa leste americana, e 6 da manhã no Brasil, se você comprar na costa oeste americana.

Se você quer barganhas, você pode conseguir, mas não se iluda, os estoque em promoção, sempre têm uma quantidade limitada. As lojas não são caridades, e sim empresas que buscam lucros. Elas sabem que quando você senta no computador ou vão as lojas, você já têm o produto X em mente... você já está decidido a comprar... só não sabe quando.

Isto posto, se você não o encontra com o preço de desconto, você irá pagar o preço regular porque você na maioria das vezes, já decidiu, já está no clima... e não quer se frustrar...não quer ficar com a mão vazia! Estudos mostram que os lojistas já sabem disso...

Friday, November 20, 2009

Mas esse carro é tão barato...será?


Você chegou nos Estados Unidos. Veio transferido ou veio tentar a sorte como uma grande maioria.

Assim que chegou, caso você não tenha escolhido uma das pouquíssimas cidades com metro que nem NY, constatou que quase não existe transporte urbano. Logo confirmou que carro é parte da vida do americano. A máxima que diz que ninguém faz nada aqui sem carro...ou aqui se faz tudo de carro...passa ser uma realidade na sua vida. Até casar dentro do carro, você consegue em um
drive-thru em Las Vegas! Pasme você!

Você sabe quanto custa o carro no Brasil. Abre o jornal e vê as ofertas das concessionárias. Sem entrada, pouca entrada...quase que aceitando o carne do baú-da-felicidade como forma de pagamento.

Você vê prestações a US$ 99.00, US$ 199.00, US$ 299.00, US$ 399.00...você vê promoção atentadoras dos carros que sonhou e nunca teve no Brasil.

Você vai na concessionária, acreditando que irá conseguir aqueles preços divulgados nos jornais, nos rádios e/ou televisão. Você chega na concessionária e te dão um chá-de-espera indecente e proposital de 3 horas...tudo parte de um jogo emocional para confundir e te deixar emocionalmente fraco. Acredite que é verdade!
Inclusive nunca vá perto da hora do almoço, porque as chances são que irão almoçar, te deixarào esperando...e deixarão a fome lutar com você para te vencer. Com pressa, você assina qualquer coisa e na maioria das vezes sem lê!

Se você chegou agora nos States, você ainda não têm crédito. Isto posto, você irá pagar para entrar no sistema e os juros a ser pago será altíssimo. Mas o que fazer, pergunta você?

Se sua vaidade permite, compre um carro usado de 2, 3 anos ou até mesmo 5 anos, onde já depreciou, ainda está muito novo e que irá fazer a sua base de cálculo menor; consequentemente seu desembolso será menor. Dois excelentes sites de carros usados são http://www.autotrader.com/ e http://www.craiglist.com/ . E para pesquisar sobre carros http://www.edmunds.com/

Quando você tiver de 6 à 12 mêses de histórico creditício, tiver seu Social Security Number (o cobiçado!), aí sim você pode começar a pensar em desfrutrar dessas promoções.

Mesmo assim, quando você compra um carro com esses apelos comerciais, os prazos são de 24 à 60 mêses em geral. Onde você estará daqui a 2,3 ou 5 anos, se você ainda não se estabeleceu definitivamente nos States?

O que têm de gente que compra o carro empolgado com as “baixas” prestações, mêses depois os planos mudam, e acabam voltando para o Brasil...é brin-ca-dei-ra.

Acontece que repassar as prestações dos carros é arriscado e muitos brasileiros assim o fazem. Muitos voltam para o Brasil e repassam os carros para os “amigos”.

Os “amigos” os usam até o bagaço, sem nenhuma revisão, cuidado ou manutenção; e muitos como sabem que o dono não vai voltar mais, conhecendo as falhas do sistema americano, usam o carro até onde podem sem pagar nenhuma prestação quando as coisas apertam. Isto quando não se envolvem em acidentes sérios, e o dono do carro ainda têm uma responsabilidade civil em cima do bem porque ainda carrega o nome dele.


Outros mais “amigo”, usam o carro até onde interessam e o abandonam na concessionária da marca. Ou então, o usam sem pagar a prestação acordada até serem rebocados pelo chamado repo man, que são os rebocadores que trabalham para as financeiras.

Você com um carro quitado que pagou em poucos meses, mesmo que decida voltar, existem vários lugares que você entrega e negocia a quitação do carro. O http://www.carmax.com/ é um bom lugar, mesmo perdendo dinheiro, tendo que voltar um pouco de dinheiro, dependendo do cenário, você já sabe quanto perdeu.

Aprenda o que já aconteceu e acontece com milhares de imigrantes, não só os brasileiros... e segure sua emoção... segure sua vontade. Você pode até dizer, eu tenho dinheiro e não preciso esquentar.

Não iremos adjetivar para manter nossa linha e educação, mas pergunte a quem conhece aqui nos Estados Unidos, como se chama aquele estrangeiro que aqui chega, compra o carro à vista ou dá uma entrada muitíssimo alta para ter um carro zero.

Wednesday, November 4, 2009

Se me candidatasse a presidência dos USA - Publicado em novembro de 2008


Essa semana os Estados Unidos comemoram um ano da eleição que elegeu o primeiro candidato afro-descendente a presidência dos Estados Unidos. Um ano atrás publicamos essa matéria que teve grande repercussão; e causou uma certa polêmica. Porque será? Aos que acompanham os noticiários, confirmarão que existe muita verdade no escrito e que lamentávelmente o teor da matéria nunca irá envelhecer. É triste mas é uma realidade...


Segue matéria na íntegra:

Com certeza você leitor, imaginou que pelo título do artigo, iria descrever um plano de governo...mas não é o caso.

Se me canditasse a presidência dos USA com certeza estaria preocupado com o legado que poderia deixar para as gerações por vir. Como a história iria falar de mim?...

Se me canditasse a presidência dos USA estaria muito confuso de confiar nas “grandes” empresas de opinião pública, uma vez que a disparidade percentual, é tremenda. Qual a empresa está certa, se todas elas se apresentam como as mais confiáveis?

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria confuso, se o eleitor saberia preencher bem os votos. Afinal muitos falaram que o problema de contagem na Flórida em 2000, foi que o campo era muito pequeno.

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria confuso do eleitor dizer que não saberia preencher o voto por se muito pequeno, quando milhões jogam nas 52 semanas do ano em loteria, preenchendo um campo muito menor.

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria confuso com o sistema de contagem de voto. Mas acho que isso não seria problema pois o país jogando como joga em loteria, consegue dar um resultado preciso em horas pagando milhões de dólares!

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria confuso de ir para um debate, falar alguns dados econômicos ou sobre meu oponente, e depois saber que os dados estão errados!

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria confuso de saber que essa mesma equipe que me forneceu os dados errados para o debate, poderá me acompanhar no governo e traçar o futuro de uma nação.

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria confuso de ver o candidato oponente, me atacar mentindo e depois aparecer o porta-voz dele dizendo que ele não mentiu, apenas “jogou lama”.

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria confuso de entender a diferença entre mentir descaradamente ou não falar a verdade.

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria confuso de explicar ao meu filho Rick de quase 11 anos que é americano nato, porque os os candidatos falam tanto mal um do outro como ele me perguntou nessa semana e tive dificuldade de explicar.

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria confuso de saber se o meu filho e os jovens desse país terão o mundialmente cobiçado American Dream.

Se me canditasse a presidência dos USA a cada decisão que tomasse, antes de mais nada, iria considerar os jovens que morrem na guerra, os que voltam mutilados, as viúvas e os órfãos cujo os maridos e pais morreram por esse grande país.

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria preocupado se em anos iria destruir o que foi construido em 200 anos.

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria preocupado de não montar uma equipe com profundo conhecimento de economia e de guerra ( deveriam estar escondidos em algums lugar!...), pois eles só apareceram depois dessa crise. Nunca vi tanto entendido....são tão entendidos que a divergência entre eles é brutal, ficaria também confuso.

Se me canditasse a presidência dos USA ficaria preocupado de me afastar do alto padrão religiosos que foi criado pelo Mayflower Compact (considerado o primeiro documento escrito pelos Pilgrims que atravessaram o Atlântico para praticar o Cristianismo com liberdade, estabelecendo o nome de DEUS, Seu padrão, Seu reino que fez desse país uma grande nação). E por decisões tomadas 3 ou 4 décadas atrás se afastaram desse acordo com DEUS conforme diz a história.

Se me candidatasse a presidência dos USA ficaria preocupado de ver o candidato oponente entre outros políticos só falarem dos sonhos dos nossos colonizadores (founding fathers) mas não nos compromissos e promessas que eles fizeram à DEUS para que os Estados Unidos fossem uma nação íntegra e próspera.

Se me candidatasse a presidência dos USA ficaria preocupado de não conseguir convencer os mais radicais que bem-aventurada é a nação cujo DEUS é o SENHOR (Salmos 33:12).

Se me candidatasse a presidência dos USA ficaria preocupado do Pledge of Allegiance que é um juramento de lealdade ao país que é feito de frente para a bandeira americana, não ter tanto efeito que nem tem para mim. Nesse juramento se fala one Nation under God, indivisible…uma Nação, sob DEUS e indivísivel...

Se me candidatasse a presidência dos USA ficaria preocupado se United We Stand (Juntos Estamos ) ou Divided We Stand (Divididos Estamos).

Se me candidatasse a presidência dos USA ia começar essa semana preocupado porque antes de ver um país unido, antes do resultado sair, já está dividido.

Se me candidatasse a presidência dos USA ficaria preocupado de saber se meu oponente fosse afro-descendente, e saber que muitos afro-descendentes, não acreditam que o país está preparado para um presidente afro-descendente! Mas quem sou eu de dizer que essa opinião é certa quando as “grandes empresas” de opinião pública estão aí?!

Se me candidatasse a presidência dos USA ficaria preocupado de saber que existe um minoria radical com um compromisso exemplar, a tal ponto de mudar os padrões morais da sociedade porque a maioria não quer sair da zona de conforto, às vezes até mesmo não votando contra essas mudanças!

Como não vou me candidatar, continuarei empresariando nesse maravilhoso país, nessa grande nação que ainda acredito poderosamente e escrevendo meus artigos sobre os Estados Unidos.

Continuarei determinado. Nesse país, continuarei a sonhar, e ninguém irá tirar de mim esse sonho e essa visão que DEUS colocou no meu coração.

E você leitor, que leu esse artigo até o fim, não fique triste com o resultado dessa eleição americana. Saiba que o melhor ainda está por vir. Repita comigo e se delicie na rima: não importa se Obama ou McCain... no ano que vêm, vou me dar bem!

God bless America!

Monday, November 2, 2009

Porque ser específico nos Estados Unidos?

Duas pessoas fazendo negócios, já não é muito fácil. Quando essas pessoas estão em países diferentes, culturas diferentes e muitas das vezes, até mesmo língua diferentes, o que já era difícil mais difícil fica.

Mas porque estamos falando isso? Existem estudos, que apontam que uma das razões que o brasileiro têm dificuldade de se expressar é a própria língua portuguesa. Falta objetividade. A língua portuguesa é muito vasta quando a inglesa não é.

A língua inglesa é mais direta, mais objetiva; inclusive o vocabuário inglês é menor. Vai direto no assunto. Just do it como diz o famoso slogan da Nike.

O famoso be specific, seja específico, é um must quando se negocia com qualquer fornecedor americano ou prestador de serviços nos Estados Unidos.

É impressionante os problemas que surgem no dia a dia, por que muitas das vezes, o importador brasileiro não sabe o que quer comprar, e resume a intenção de compra e não definição no etc, etc e etc.

E amigos, se fossemos relatar só nossas experiências aos longos desses quase 20 anos...com certeza você não teria “saco” de ler tudo e como também começaria a nos dar razão. Isso sem contar outras experiências de amigos nossos...

Nos desculpem aos que já estão milindrados de ler essa matéria, mas na América quanto mais específico você for, mais chances têm de acertar e se relacionar. Time is money!

Quando você contratar os serviços de uma trading company para o representar, dando assessoria nas compras ou qualquer outro tipo de serviços, entenda que caso essa trading, consultor e/ou empresário trabalhe nos padrões americanos, ele irá pedir a mesma coisa. Be specific!

Imagina que ligamos para você e pedimos para fazer um serviço de compras no Brasil. Pedimos para comprar os ítens A.B,C e D...acertamos um preço. Só que não descrevemos o etc, etc, e etc! Sendo você prático e objetivo, você nos pergunta o que é o etc? Nós te respondemos etc é etc...e continuamos sem definir o etc. Como você se sentiria? Confuso não?! Você arriscaria nos prestar serviços? Se sim, quanto cobraria?

Vamos ainda mais longe...o fato de você falar português nos Estados Unidos, não quer dizer que você está no Brasil. E isso amigo leitor, confunde demasiadamente a cabeça de qualquer brasileiro que quer fazer negócios com e/ou no mercado americano.

Não está fácil para ninguém. As pessoas estão cada vez mais sem tempo, paciência e cada vez mais sensíveis...e no que pudermos ajudar, mostrando a realidade dura e crua do que é fazer negócios nos States, iremos mostrar porque é o objetivo desse blog.

Fantasia nesse país? Você encontra nos parques da Disney...mesmo assim quando chegamos na bilheteria e dentro dos parques, o sonho acaba...e nós que viramos o Pateta, porque tudo é caro....mas fantasia é fantasia...e no fundo a maioria que ser enganada...que diga Hollywood.

Friday, October 30, 2009

O império contra ataca


Há meses nos perguntam sobre a crise americana. E foi uma resposta que não tínhamos nenhum dado oficial positivo para responder.

Ontem os jornais americanos e mundiais publicaram a grande notícia do dia: o PIB americano parou de cair e subiu 3.5% no terceiro trimestre. Mas é o fim da crise? Claro que não!

A fim da crise só será oficializada pelo NBER – National Bureau of Economic Research que é que data o início e fim de qualquer crise nos Estados Unidos. E a previsão é que nada será anunciado até 2010 e sabe DEUS quando. Ninguém sabe! Fora do NBER é mera especulação!

Enfrentando a maior crise desde a Grande Depressão, o governo americano têm se desdobrado enfrentando todas as críticas possíveis e imagináveis, que se fazem necessárias para adotar certas medidas que contraria a massa popular.

Quando as medidas são aceitas e caem no gosto popular como a do Cash for Clunkers, um programa do governo incentivando o dono de carro velho a trocar de carro, que inclusive é creditado que o gasto governamental nesse programa ajudou esses números do PIB, a popularidade do governo sobe. Mas quando contraria o povo, não podemos escrever os adjetivos.
Apesar do desemprego já bater 2 digitos em vários lugares, de tudo não podemos subestimar a capacidade e força econômica dos Estados Unidos. O USA ainda responde por quase 24% do PIB mundial. Possui 29 das maiores empresas do mundo, ainda possui o maior mercado de automóveis do mundo, maior mercado de refrigerantes, e o maior mercado de remédios no mundo. Não podemos em hipótese alguma não prestar atenção nesse mercado.

Como publicado em matérias anteriores, o mercado funciona como líquido dentro de uma garrafa. Quando sacudido, depois de um tempo, ele procura o próprio nível. Isto posto, apesar do dólar baixo no câmbio brasileiro, é perguntar: o que posso fazer para me beneficiar nesse mercado? Como posso fazer para me beneficiar nesse momento?

God bless America!

Tuesday, October 20, 2009

Que horas são nos Estados Unidos?


Quantas vezes você já quis ligar para os Estados Unidos e não teve a menor idéia de que horas eram aqui?

Da costa leste americana, agora no final do ano devido ao horário de verão no Brasil, chega uma diferença de 3 horas por causa do fuso. E na região central? Para você saber com exatidão a hora oficial americana é só consultar http://www.time.gov/ .

Estando o Brasil sempre na frente do fuso, com certeza você não correrá o risco de acordar ninguém com seu telefonema; ainda mais se seu amigo estiver na costa oeste porque a diferença fica 6 horas atrás do Brasil.

Monday, October 19, 2009

Comprar imóvel, é a melhor opção para quem acabou de chegar nos USA?

O dólar abaixou no Brasil mas violência não...só vêm aumentando. Você não aguenta mais essa fobia social. Sonha em se transferir para os Estados Unidos. Dar uma vida melhor a sua família...seus filhos...

A emoção toma conta, você vêm para os States ou transferido (a), ou vêm com visto de turista, e tenta se legalizar... e desavisadamente ou incentivado por amigos que dizem que os imóveis estão “super baratos” acaba comprando um imóvel.

Perguntamos: comprar um imóvel é o melhor negócio para quem logo chega nos Estados Unidos? Você está qualificado (a) financeiramente para comprar um imóvel? Você deve comprar uma casa, mesmo não sabendo se vai se adpatar a cultura americana ou onde quer ficar?

Se você vacilou em qualquer resposta, nosso conselho, não compre!

Você chegando aqui com visto de turista, não tendo histórico de crédito, sua entrada será bem mais alta do que você imagina.

Muitos bancos já estão pedindo no mínimo 30% de entrada. E muitos bancos, até segunda order, nem mais estão financiando para estrangeiro. Uma escritura gira mais ou menos de 5% à 6% do valor do empréstimo. Você já pode calcular quanto irá desembolsar. Você se descapitaliza!

Você como proprietário de imóvel será responsável por todas as taxas, seguros, e adversidades que qualquer propriedade pode apresentar. Estrago devido ao furacão, enchentes, vazamentos, etc.

No aluguel, você têm a flexibilidade de mudança de endereço e conhecer não só a cidade, mas principalmente saber se você se adaptará a uma nova realidade de vida. Você saberá se irá gostar ou não de morar nos States.

Se você soubesse quantos vêm para cá e não gostam, não se dão bem, não se adaptam e querem voltar...e estão todo enrolados com contratos e compromissos assumidos indevidamente logo que chegaram...você não têm idéia...

Estamos desencorajando à você a não vir para os States? Claro que não! Mas entenda que para quem quer fazer uma mudança radical de vida, ainda mais com toda a família, todo cuidado é pouco... e esse país, apesar dos brasileiros terem uma certa dificuldade de entender, é um país de estratégia e de sistemas aplicados.

Você sabendo um pouco de inglês, vários websites podem te ajudar na decisão.

http://www.mortgage101.com/ – você encontra tabela de financiamentos.

http://www.zillow.com/ – você pode ter o valor aproximado do imóvel que você pensa em adquirir, apenas digitando o endereço, cidade e cep.

http://www.interest.com/ – você calcula juros. Mas querendo saber o comparativo de comprar ou alugar, http://mortgages.interest.com/content/calculators/rentvsbuy.asp

Como sabido, as informações supra citadas jamais irão substituir as consultoria e orientações dos profissionais da área, seja ele advogado, realtor (corretor de imóveis) ou mortgage broker.

Boa sorte!

Tuesday, October 13, 2009

Perguntas que têm que ser respondidas antes de exportar para os Estados Unidos

Apesar do que aconteceu na economia americana e ainda está acontecendo, não podemos negar que o mercado americano ainda têm e terá seu apelo comercial por muitos anos.

Você quer exportar para os Estados Unidos? Não sabe por onde começar. Nossa experiência nos diz o seguinte: comece pela sua pessoa e fábrica/empresa.


De um modo geral sua fábrica/empresa são 3 coisas. O que você pensa que é, o que realmente é; e o que o mercado diz que é. Isto posto, perguntamos à você as seguintes perguntas:


1) Você está preparado para exportar? Você pode até estar preparado mas sua fábrica/empresa está preparada? Sua fábrica/empresa está preparada e você está preparado?

2) Porque você quer exportar para os USA?

3) Porquanto tempo você quer exportar para os USA?

4) Porquanto tempo você está disposto a investir e aguardar o retorno do investimento?

5) Porque o americano têm que comprar o seu produto?

Você leitor pode achar essas perguntas até banais mas nossa experiência entrevistando grandes fabricantes/empresários brasileiros aos longos dos anos, nos asseguram que a maioria dos entrevistas nunca tinha parado para pensar nessas perguntas e foram pego de surpresas.

Podemos garantir à você se tivessem respondido essas perguntas antes de tentar o comércio internacional, teriam evitado prejuízos enormes e até mesmo quase que irreparáveis. Entrevistamos vários fabricantes onde a fábrica dos mesmos era ISO 9000 mas a cabeça do dono, não era! Sorry pela sinceridade!...

Monday, October 12, 2009

Investir em imóvel nos USA - não tão fácil como se imagina!


Quem não quer segurança no investimento? Quem não quer ganhar dinheiro fácil? Se você que lê essa matéria conhece alguma maneira de ganhar dinheiro fácil, com 100% de segurança e sem dor de cabeça, fala conosco que queremos conhecer.

É sabido que vários brasileiros endinheirados querem investir em imóveis aqui nos Estados Unidos. Chegam aqui e se sentem bem com o título de “investor” ou “developer”...respectivamente aquele que investe ou desenvolve.

Acontece que esse investidor não está sózinho...centenas de investidores com muita experiência, profundas conexões no mercado imobiliário que já atuam há anos se não décadas, estão disputando o mesmo mercado. Aqueles que compram para revender o mais rápido possível, são os chamados flippers, e estão de volta ao mercado.

A fase de lucro especulativo do ramo imobiliário, a-ca-bou! Agora o lucro será dentro do cenário normal de qualquer negócio, oferta e procura, e desenvolvimento econômico da região.

E os maiores lucros estão nos imóveis mais comprometidos Seja comprometimentos jurídicos porque de uma maneira ou outra estão envolvidos em processo de falência, foreclosure (retomada do imóvel pelo banco) ou inventário; ou comprometimento de engenharia, ou seja, aqueles imóveis que necessitam grande reforma. E mão-de-obra boa é desafio em qualquer lugar.

Muitas das vezes, não sendo uma vizinhança muito nobre, existe furto de geladeiras, fogões, ar-condicionados que muitos ficam do lado de fora, entre outros ítens, quando não tentam habitar a casa porque os “olheiros” percebem que o imóvel está desocupado.

É sabido que o mercado é lucrativo, mas não se engane que o dever de casa é intenso, demorado, e exige certa tecnabilidade comercial e jurídica, principalmente para os não-residentes e como muitos brasileiros dizem, mais estressante do que eles imaginavam.

É só perguntar a “esses investidores” brasileiros como eles ficam quando os inquilinos não pagam o aluguel, ou destroem o imóvel ou o furacão acaba com o imóvel e o seguro não cobre?

Não podemos nos esquecer que é apontado como um dos principais motivos da crise financeira americana que abalou o mundo, o mercado imobiliário americano. Porque será?

Wednesday, September 23, 2009

RECALL - Uma medida jurídica do mercado americano de proteção ao consumidor final ainda não muito aplicada no Brasil




Semanas atrás a poderosa Comissão de Segurança dos Produtos ao Consumidor - CPSC (Consumer Product Safety Commission) anunciou um recall de 20.000 camas beliches da grande loja Big Lots Store, muito conhecida de vários exportadores brasileiros. Os leitores brasileiros, podem ficar tranquilos que o recall foi em cima de uma fábrica de móveis vietnamita; mesmo assim o aprendizado serve.

Segundo a CPSC a Big Lots recebeu somente 14 registros de incidentes, sendo 4 leves ferimentos. Nenhum registro de maior relevância foi registrado! Como precaução a Big Lots está fazendo o recall. Com certeza tal atitude poderá livrar a Big Lots de milhões de dólares de indenização, caso acontecesse alguma coisa de maior relevância.

Se você souber um pouco de inglês e acessar o website nacional você irá ficar surpreendido com o que acontece no recall nos Estados Unidos.

Hoje o governo americano trabalha com seis agências federais em conjunto com a CPSC, para proteger o consumidor americano e a reclamação pode ser feita on line.

Não queremos ser profetas do apocalipse mas baseado em algumas barbaridades que temos vistos por aqui de produto brasileiro, seria bom o exportador brasileiro em todos os segmentos, pensarem em um plano B. Algum produto brasileiro entrar
em recall de proporção é uma questão de tempo.

Fora os processos milionários que os vitimados acionam, quanto custa a logística de reposição dos itens condenados. Por exemplo, pelo tamanho da peça, digamos que cada beliche tenha um custo de reposição de US$ 20.00, custará US$ 400,000.00 para repor! Como sabemos que não custará US$ 20.00 por peça, faça essa conta com qualquer valor e veja quanto pode custar! Isso sem considerar a multa!

A pergunta é a seguinte: quem paga por isso uma vez que é defeito de fabricação? O fabricante, o importador ou o distribuidor ?

Aqui na América quem não trabalha, ou considera processo futuros, os chamados liability (responsabilidade civil) ou os recalls (chamada de devolução de mercadoria), está querendo torcer um sistema. Está achando que está imune a um sistema vencedor...

Como o recall ainda é uma prática comercial pouco adotada no Brasil, que os envolvidos nessa operação tenham sabedoria, discernimento e “muita grana” para administrar essa situação.

Tomamos como exemplo o caso da bateria de litium-ion da Sony, que em um passado recente, teve que se render aos milhões de items retornados. Fora os automóveis, aparelhos eletrônicos, móveis, produto para criança, enfim, é infinito...

Aos que não acreditam que esse problema é mais sério do que mencionado, e acham que estamos exagerando sugerimos acessarem http://www.recall.gov/ ou http://www.cpsc.gov/ . Vale a pena a conferida.

Wednesday, September 2, 2009

Sonho americano x pesadelo americano - onde você se encaixa?

É sabido que com a força do real junto com o medo da violência no Brasil, vários empresários brasileiros junto com suas famílias, ainda estão se mudando para os Estados Unidos. Vêm para cá buscando o American Dream.

Acontece, que apesar de quase 20 anos de imigração contínua, muitos já vieram, construíram, perderam, e podemos garantir que poucos guardaram. Muitos brasileiros vieram com muito dinheiro e perderam tudo. O que é uma tristeza. Para quem já perdeu muito sabe o quanto é doloroso...

Você já escutou a pergunta “quer levar de volta US$ 1 milhão de dólares dos USA para o Brasil? Então, leva US$ 2 milhões, porque US$ 1 milhão vai ficar!”. Piadas a parte, é quase sempre uma verdade.

Mas será que o mercado americano é tão cruel assim? Atendendo exportador brasileiro e os interessados em fazer negócios com os Estados Unidos há anos, podemos dizer sim e não. Sim porque a voracidade do mercado é cruel. A concorrência é predadora.

Aqui existem os category killers que são os matadores de categorias. Ai daquele fabricante que cruza o caminho deles. Não podemos negar, eles são impiedosos. Tiram você do jogo, sem jogar sujo, mas com força econômica e estratégia de marketing e vendas demasiadamente agressivas, que o brasileiro não está muito acostumado a ver.

Mas onde está a resposta não? Na testa do Golias. Na luta entre Davi e Golias, a testa do Golias era tão grande que Davi não tinha como errar. Não discutindo a base bíblica que deu a vitória a Davi, o mercado americano é gigantesco e esses category killers não estão em todas as cidades. Virtualmente eles estão cobrindo todos os Estados Unidos, mas muitos consumidores sejam eles pessoas física e/ou jurídica, ainda preferem o contato humano. Todos nós somos muito grandes na internet!

Ainda existem milhares de cidades nos Estados Unidos que não possuem nenhuma loja category killer, e provavelmente nunca terão porque os estudos demográficos não comportam tamanho investimento. Assim como você que lê essa matéria tem necessidades de consumo, os moradores dessas cidades também têm.

Mas o que fazer? Não existe o risco? Claro que sim. O famoso general Americano Douglas MacArthur disse que “ não existe segurança nessa terra, somente oportunidade”.

Como descobrir? Como pesquisar? Costumamos sugerir aos que podem, não fazer nada por uns meses. Somente estudar bem inglês, conhecer a cultura vendo programas de televisão “construtivos”, lendo jornais e revistas, desenvolver os conhecimentos de computador (para os que não tem), participar de seminários (a maioria são gratuitos) e visitar o máximo possível de trade-show no segmento de interesse, para ganhar intimidade com a indústria/mercado americano. Depois sim, decidir o que fazer.

Muitos empresários brasileiros bem sucedidos, trazem na bagagem o complexo Gabriela...”eu nasci assim, eu cresci assim...” e de um modo geral tendem a subestimar o mercado e a cultura americana de tocar um negócio.

Em Miami na Flórida ou em outro qualquer centro onde a língua portuguesa é muita falada, confundem o fato de falar português nos Estados Unidos e pensar que estão no Brasil. Definitivamente, como se diz em inglês, isso é “no no”. Querendo dar mais ênfase, levante o indicador e balance para os dois lados...”no no”.

O fato do empresário ter sido vencedor no Brasil, não quer dizer que será nos States. A ilusão de ser vitorioso muitas das vezes “embaça e confunde” a realidade do dia-a-dia.

Aqui nos States, aprendemos a trabalhar por trimestre, planejando e nos auto-avaliando. Por isso as grandes empresas fecham balancete a cada trimestre. Façamos o mesmo na nossa estratégia de vida. Isso serve para nos avaliarmos. Desta forma, analisamos se estamos indo na direção certa ou errada. A palavra de ordem hoje é mapa e não mais objetivo.

Como sabido, no Brasil não estamos acostumados a planejar. Como dito pelo antigo ministro, “no Brasil é impossível planejar por mais de seis meses”. E acreditamos que isso virou mania nacional, um ranço cultural. Se perguntarmos de como você gostaria de estar e onde estar em seis meses, você saberia responder? Em 3 anos? 5 anos?

Pesquisas confirmam que o otimismo excessivo junto com a vaidade, nos leva a decisões financeiras desastrosas. Temos visto famílias inteiras “acabarem” com o patrimônio, poupança, quando não com o casamento, pensando em conquistar a América no Brazilian Way, na maneira brasileira. A máxima, “acabou o milho, acabou a pipoca”, se aplica aqui.

Você que está lendo essa matéria pode até dizer que estamos sendo grosseiros ou estamos desanimando quem pensa em mudar para os Estados Unidos. Muito pelo contrário, só estamos incentivando a ter cautela. Cada vez mais o American dream, conforme a foto da matéria, está ficando apertado e um tanto quanto distante do que conhecemos no passado. E amigo leitor, contra fatos e dados não existe contestação. A história vai confirmar esse texto...

Não confunda cautela com insegurança. O que temos visto e acompanhado nesses quase 20 anos de Estados Unidos, nos dá segurança suficiente para escrever e sustentar qualquer tese relacionada a imigração da comunidade brasileira nos States.

Monday, August 24, 2009

You've got e-mail!

Umas das propostas desse blog são dicas rápidas, curtas e “diretas” de como empresariar ou nos ou com os Estados Unidos.

Sempre quando pensamos em fazer negócios ente dois países, entre duas culturas, sempre haverá o choque. Acontece que de um modo geral, a cultura que irá prevalecer é o país onde o negócio está sendo feito, no caso os Estados Unidos.

Muitos brasileiros querem fazer negócios/empresariar com os Estados Unidos ou nos Estados Unidos.

Uma coisa que a cultura americana, têm praticamente tolerância zero é para e-mails não respondidos. Quanto maior a transação, menor a tolerância. O interessado brasileiro não responder um e-mail ou dois, até entendemos, mas três ou quatro, deixamos a imaginação de você leitor a vontade; afinal brasileiro é tido como muito criativo.

Claro que o contato pessoal, olho no olho é, e será a melhor estratégia. Acontece que como a maioria quando não fala bem o inglês, se expressa melhor escrevendo do que falando, muitas empresas adotam o e-mail como forma de desenvolver um relacionamento.

O negócio avançando, quando o interessado mesmo que chegue na frente do americano com um broken English (o inglês quebrado, conhecido nos States como the book is on the table), muitas barreiras já foram vencidas, o americano já sabe o que o brasileiro quer, o que facilitará a vida de todos os envolvidos.

Se o interessado brasileiro, não têm a disciplina de responder
e-mails ou até mesmo um recado deixado, nosso conselho à ele é concentrar na comunidade brasileira ou hispana, que pelas raízes e similaridades culturais, aceitam esse tipo de comportamento. Mesmo assim, podemos garantir...que muitos estão cansados e mais ainda...muitos estão se cansando desse comportamento comercial.

Vamos reverter o cenário. Se fosse o contrário, como o interessado brasileiro se sentiria?

Saturday, August 8, 2009

127 Corridor - O maior "camelódromo" do mundo!


Quando morei pela primeira vez aqui nos Estados Unidos em 1984, muitas das coisas que vi e relatei na minha volta ao Brasil, não tive como confirmar. Isto posto, passei muitas vezes por mentiroso, e acabei calando minha boca.

O próprio Monster Trucks ou Cars, aquelas pick-ups e carros altos que passam com muita facilidade por cima dos outros, foi um caso.

Na época sem internet e digital, as coisas eram mais complicadas...hoje, podemos provar o que falamos até mesmo com um Black Berry.

Pois bem, o motivo desse artigo hoje é a maior Yard Sale (venda de quintal) forçando a barra na tradução ao pé da letra, do mundo. Ou para os mais descontraídos, o maior "camelódromo" do mundo!

Por uma extensão de 1.052,5 Km (650 milhas), atravessando regiões bem rurais, dos dias 6 de agosto à 9 de agosto desse ano de 2009, por 22 anos, iniciando na cidade West Unity em Ohio indo descendo bem ao sul pela estrada estadual U.S.27, atravessando Kentucky, Tennessee, Georgia e terminando em Gadsden, no Alabama, os entusiastas em “tralhas”, caçadores de tesouro perdidos, antiguidades, e objetos da história americana, puderam desfrutar desse evento sem igual no mundo.

Apesar de nosso blog não ser turismo, entendemos que muitos brasileiros poderão desfrutar dessa aventura no próximo ano. O website com maiores informações é http://www.127sale.com/

Friday, July 24, 2009

Trade Show - apesar da crise ainda é chave para abrir o mercado americano.


O que mais se fala nos Estados Unidos e no mundo, é a crise americana que afetou literalmente o mercado mundial. O que está para acontecer com o esse resgate financeiro do governo americano, o que ainda está para acontecer com a crise imobiliária e financeira, as montadoras de automóveis americana, a parte de plano de saúde... ninguém sabe.

Quem falar quem sabe, é um mentiroso des-ca-ra-do! Falar que ainda vai piorar antes de melhorar, também não vale, pois isso é bem sabido. Estudos começam a mostrar que qualquer sinal de recuperação econômica saudável é para depois de 2010, isso para os mais otimistas, quando os contratos de financiamento imobiliário já tiverem vencido quase que na totalidade, as parcelas com percentual de reajuste.


Com a dívida interna americana crescendo a proporções inimagináveis e inigualável na história mundial que afetará gerações por vir, o que fazer para empresariar nos USA? A dívida já acumulada no governo Obama, faz com que a administração do George Bush acumulou em 8 anos parecer "troco", o que pensar?


Mas como se apresentar nesse mercado que cada vez fica mais difícil? O que fazer nesse cenário apocalítico? Qual a chave de entrada para o mercado americano? Trade show!

Entenda o exportador brasileiro ou não, aceite ou não, trade show é uma indústria bilionária e parte da cultura americana. Se você está sério para conquistar o mercado americano, o investimento em trade show não pode ser considerado como despesas!

Em uma pesquisa feita por uma conceituada empresa de consultoria de trade shows em 60 (sessenta) eventos, conclui-se que:

1) Trade shows continuam a atrair compradores qualificados que possuem influência direta de compras nas empresas tanto em produtos como serviços.

2) 34% dos que visitaram tradeshow em 2007, foram visitantes de primeira vez, o que anima qualquer expositor.

3) 39% dos que visitaram, dizem estar mais inclinados a comprar de quem exibe nos trade shows do que qualquer outro fornecedor fora do evento.

4) Hoje um visitante passa em média 8 horas visitando um trade show por inteiro. Isso significa que você têm frações de segundos para abordar no corredor e no máximo 30 segundos para convidá-lo a escutar sua apresentação.

A única coisa que se sabe que no maior mercado do mundo, os compradores estão ficando cada vez mais exigentes, desconfiados e lotados de ofertas. Diríamos até mesmo confuso porque eles não sabem se os fornecedores estarão “vivos”, um ou dois anos depois de comprarem a primeira amostra.

Quando você participa de um trade show, você demonstra ao comprador americano, que você têm commitment (compromisso com interesse de continuidade), e que aceita as regras do jogo e quer jogar o jogo.

Não é incomum você encontrar alguns compradores que só aceitam negociar com fornecedores que já participaram de dois, três ou mais anos de alguns trade shows do segmento em que ele atua. Já experimentamos compradores que pedem 5 anos seguido no mesmo evento que para ele, era a seleção de fornecedores. É uma maneira de “filtrar e selecionar” os fornecedores.

Como dizem os americanos, depois de tudo falado e feito...after all said and done, o que vale ainda é o olho no olho e toque pessoal quando envolve grandes negócios e relacionamento duradouro. Se você acha que website bonito, convence comprador americano...shall I say? Devo dizer?!... Esquece! Quanto custa mesmo um website bonito no Brasil?

Thursday, July 9, 2009

Social Networking x Social NOTworking - isso é para você?



Se você está ligado hoje na internet, duas coisas você recebe quase que diáriamente, spam e convite para algum grupo social.

Segundo o mercado, Twitter cresceu 3.000% em abril e Facebook teve 61.2 milhões de visitas em março. Aos que acompanham, sabem que o Twitter e Facebook, mudaram a maneira de fazer política e negócios no mundo inteiro. E aos que duvidam, basta ver o que aconteceu na eleição do Obama, na crise do Iran e agora no falecimento do Michael Jackson.

Aqui nos Estados Unidos chama-se social networking mas muita gente já está chamando de social not-working...porque o que se gasta de tempo nesses grupos, já começa a afetar a produtividade e já têm gente sendo demitida. Você acaba não trabalhando...not working!

Se você adere à esses grupos fora do expediente de trabalho, o que você faz com o seu tempo vago, é problema e opção sua. Mas se for durante o período de expediente? Como proceder?

Vou conseguir mais negócios? Irei aumentar meu relacionamento qualitativamente e construtivamente a ponto de ajudar minha carreira ou negócio?

Não podemos esquecer que a amizade têm que ser cativada. Temos que investir tempo. Terei condição de atualizar meus dados? Ou vou deixar meus dados desatualizados para todos verem que não nem aí?

O curioso dessa onda toda é que muitos usuários não estão sabendo administrar o emocional. Outro dia encontramos uma brasileira aqui em Miami que estava muito triste e frustrada porque seus "amigos" do Okurt não ligaram para ela no dia do aniversário dela! Só a irmã, a mãe e uma amiga. E não estão no Okurt! Woops! Ela se decepcionou tanto que deu a entender que iria parar.

Essa indústria do social networking é baseada em cima da necessidade das pessoas "belong to" que é "pertencer à alguma coisa"..."ser conhecido do/da...fulano(a)"...isso na verdade é uma necessidade que todos nós temos, só que hoje é cyber.

Muitos estão ficando de cara feia e decepcionados porque os convidados não aceitaram o covite ou não foram convidados!

Também estão descobrindo que aquela grande figura, gente importante que a convidou, não atualiza o grupo muito menos sabe quem ela é! As pessoas importantes, seja celebridade ou não, quando fazem, muitas estão contratando adolescentes para atualizar o Facebook, My Space, Twitter, etc.

Em momento algum queremos dizer que o social networking não funciona. Mas é uma realidade que está sendo cada vez mais perguntada e debatida aqui nos States. E você têm que saber o que é melhor para seu negócio e vida pessoal.

As três perguntas que deixamos para você que está lendo nosso blog inaugural são as seguintes:

E se eu não for mais aceito pela pessoa que me convidou?
E se não for convidado por fulano?
E se convidar ciclano e fulano...e ele não aceitar?

Cabe à você responder essas perguntas avaliando se a partir do momento que perder sua privacidade na web, suas expectativas seja ela quais forem, serão preenchidas.